quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Afro Imagem: a heroína Maria Felipa
Afro Imagem: a heroína Maria Felipa
•Cleidiana Ramos
•07.01.09
•Afro Imagem, 2 de julho, Independência da Bahia, Maria Felipa, Semur
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A imagem de hoje é uma ilustração que retrata Maria Felipa de autoria de Bruno Aziz. Ela foi feita para o caderno especial A Festa da Bahia que sai encartado na edição de amanhã do jornal A TARDE.
O caderno traz matérias mostrando como a festa está presente no imaginário baiano e também tem dicas pedagógicas para o uso em sala de aula. Um dos textos é sobre a participação feminina na guerra mostrando não apenas as figuras conhecidas de Joana Angélica e Maria Quitéria.
Assinado pela repórter Amélia Vieira, o texto dá destaque à líder Maria Felipa, cuja história começa a ser resgatada. Maria Felipa é conhecida por liderar um grupo de mulheres na Ilha de Itaparica. Elas combateram os portugueses utilizando, principalmente, a inteligência como estratégia.
A heroína,inclusive, dá nome a uma comenda distribuída pela Semur.
COMENTÁRIO do Secretário Municipal da Reparação da cidade de Salvador, Ailton Ferreira:
Cara Cleidiana,
no cortejo do Dois de Julho, a Secretaria da Reparação de Salvador apoiou e participou de uma ala formada em sua maioria por mulheres do Curuzu, Liberdade, em homenagem à lider negra da Independência, Maria Filipa. Foram mais de duzentas pessoas dentro do cortejo cívico liderado pelos Caboclos. Em outra ala da caminhada, uma atriz negra dos quadros da SEMUR, ladeada por figurinos negros, representava a heroína negra de Itaparica. Mais sobre Maria Filipa podemos encontrar no Conselho da Comunidade Negra – CDCN, pois quando fui o seu presidente, realizamos seminários sobre a vida de Maria Filipa, no CDCN e na Irmandade dos Pretos e Pretas do Rosário, com o apoio das Faculdades Olga Mettig, cuja cadeira de Patrimônio Cultural coordenava uma pesquisa sobre o assunto, trazendo os familiares da nossa heroína para conversar conosco em Salvador . Infelizmente, vozes do racismo insistem em dizer que estamos inventando heróis de mentira. Vamos registrar tudo direitinho para que no futuro não digam que inventamos um Vovô do Ilê, uma Alaíde do Feijão, uma Makota Valdina, um Ubiratan Castrto e por aí. Registre-se, portanto.
No Curuzú, tem uma Associação bem em frente à Senzala do Barro Preto, que cuida da memória de Maria Filipa. Recentemente participamos da entrega de diplomas a 40 mulheres negras que realizam trabalho comunitário naquele bairro. O diploma tem nome: Maria Filipa, aliás, o mesmo nome da Associação em referência.
Ailton Ferreira, secretário da Reparação de Salvador
Retirado do site
Prêmio Mulher Guerreira
A heróína negra Maria Felipa, que liderou o enfrentamento a soldados portugueses tendo armas apenas galhos de cansanção, na Ilha de Itaparica, nas lutas pela independência da Bahia, foi lembrada em sessão especial da Câmara Municipal de Salvador, na terça-feira (dia 28) à noite requerida pela vereadora Eron Vasconcelos (DEM), presidente da Comissão de Direitos da Mulher, a sessão pelo Dia Municipal da Mulher Negra teve como ponto alto as 45 baianas negras, que receberam o Prêmio Mulher Guerreira Maria Felipa.
A heróína negra Maria Felipa, que liderou o enfrentamento a soldados portugueses tendo armas apenas galhos de cansanção, na Ilha de Itaparica, nas lutas pela independência da Bahia, foi lembrada em sessão especial da Câmara Municipal de Salvador, na terça-feira (dia 28) à noite requerida pela vereadora Eron Vasconcelos (DEM), presidente da Comissão de Direitos da Mulher, a sessão pelo Dia Municipal da Mulher Negra teve como ponto alto as 45 baianas negras, que receberam o Prêmio Mulher Guerreira Maria Felipa.
Um diferencial do evento foi a organização conjunta, com o envolvimento das seis vereadoras, independentemente do partido. Além de Eron e Vânia, compuseram a Mesa e entregaram o prêmioas vereadoras Marta Rodrigues (PT), vice-presidente da comissão da mulher, Olívia Santana, do PC do B e Andréia Mendonça do DEM. Presentes ainda o secretário municpal da reparação Ailton Ferreira, a deputada estadual Fátima Nunes (PT) e a professora Eny Kleyde Vasconcelos Farias, diretora do Centro de Estudos e Pós-Graduiação das Faculdades Integradas Olga Mettig, palestrante da sessão.
Pesquisadora nas áreas de cidadania, prevenção da violência, educação patrimonial e interpretação do patrimônio, Eny Farias classificou maria Felipa como “heroína da resistência”, que só agora, quase dois séculos depois, teve reconhecida sua participação nas lutas pela Independência da Bahia.
A presidente da Comissão da Mulher, Eron Vasconcelos, também ressaltou a importância de maria Felipa, heroína ignorada pelos livros de história por ser negra e de origem humilde. Vânia Galvão frisou que homenagear as mulheres negras era uma forma de reconhecer a contribbuição delas para o desenvolvimento de Salvador: “Essas Mulheres usaram a adversidade como semente, resistiram a todas as formas de opressão”.
Marta Rodrigues lembrou que a sessão marcava também o dia da Mulher Negra Lartino-Americana e Caribenha. Para Aladilce Souza, sessões como a que homenageou as mulheres negras, com o Plenário Cosme de Farias completamente lotado, qualificam o Legislativo municipal.
Olívia Santana, militante do movimento negro, se emocionou ao usar a atribuna para celebrar a memória da heroína baiana: “Um marco na história do Legislativo municipal”. Andréia Mendonça falou do orgulho de homenagear mulheres que contribuíram para a resistência do povo negro e Ailton Ferreira parabenizou a Câmara pela iniciativa. A banda A Mulherada se apresentou, acompanhada pelas cantoras Nadjane (do Olodum), Rose e Luíza Passos.
Retirado do site da prefeitura: http://www.secri.salvador.ba.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=444&Itemid=9, no dia 12 de novembro de 2009.
sábado, 21 de novembro de 2009
Quem foi Maria Felipa?
Maria Felipa comandou cerca de 40 mulheres num ato de Ousadia e muito desembaraço, onde queimaram 42 barcos da esquadra, permitindo ao povo de Salvador a supremacia nos embates e a definição da situação, com a vitória sobre as tropas da dominação Portuguesa.
Em sua biografia destaca-se também a lendária história de quando Maria Felipa usou galhos de cansanção para dar uma surra nos vigias portugueses Araújo Mendes e Guimarães das Uvas.
"Maria Felipa foi uma guerreira negra que junto com cerca de 40 mulheres seduziram os portugueses e quando eles estavam completamente envolvidos, e sem roupa, deram-lhes uma surra de cansanção" - nos conta Hilda Virgens, da Casa de Maria Felipa.
Maira Felipa, ainda que pouco conhecida, é estudada hoje em Faculdades e Universidades. Esta mulher negra que lutou pela independência da Bahia ainda não foi devidamente reconhecida na história da Independência da Bahia.
- Fontes:
http://www.overmundo.com.br/banco/maria-felipa-de-oliveira-1822
http://www.palmares.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=475
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
A Casa de Maria Felipa
A Casa de Maria Felipa tem como objetivo desenvolver pesquisas sobre a heroína negra considerada a guerreira da ilha de Itaparica que até hoje continua desconhecida entre o povo baiano e brasileiro que ela com tanto orgulho defendeu. A Casa de Maria Felipa é um atrativo cultural do corredor do Curuzu dirigida por representantes da familia Virgens que chegaram nesse local nos meados do século XX sendo um dos responsáveis pelas primeiras manifestações culturais da época.
8805-3702 / 8712-3254 / 9937-5099
91310677 / 8832-4370